08 janeiro 2012

Curvas e retas...

     Fotografia Lucia Santiago. BH. Jan.2012

"(...) à minha volta amontam-se muitos outros objetos, e nada de vão ou vazio, o que seria impossível aqui: todos eles instrutivos e significativos. Minha preferência, porém, recai sobre aquilo que levo comigo na alma e que, crescendo sem parar, pode sempre se multiplicar."

Texto extraído de Viagem à Itália 1786-1788 de J.W.Goethe. Trad. Sérgio Tellaroli. São Paulo: Cia das Letras, 1999.

02 janeiro 2012

Sob a pele da cidade...

Fotos e montagem do vídeo Lucia Santiago. Música En mi piel com Concha Buika.

" Quanta coisa não vou deixando para trás, à direita e à esquerda, apenas para concretizar uma única idéia, que já se faz quase velha demais em minha alma."


Texto extraído de Viagem à Itália 1786-1788 de J.W.Goethe. Trad. Sérgio Tellaroli. São Paulo: Cia das Letras, 1999.

01 janeiro 2012

Música para alegrar as primeiras horas de 2012...

A música como meio de comunicação chega sempre ao coração do homem de forma direta. Para alegrar as primeiras horas do ano de 2012 uma canção de Caro Emerald - A Night Like This. Para quem já conhece momento para rever e para quem não conhece momento de conhecer.

27 dezembro 2011

Coragem e Covardia ... Segurança e Liberdade...

Paysage aux oiseaux jaunes (Paisagem com pássaros amarelos) 
Paul Klee, 1923

“Se eu me demorar demais olhando Paysage aux oiseaux jaunes, de Klee, nunca mais poderei voltar atrás. Coragem e covardia são um jogo que se joga a cada instante. Assusta a visão talvez irremediável e que talvez seja a da liberdade. O hábito de olhar através das grades da prisão, o conforto de segurar com as duas mãos as barras, enquanto olho. A prisão é a segurança, as barras o apoio para as mãos. Então reconheço que a liberdade é só para muito poucos. De novo coragem e covardia se jogaram: minha coragem é possível. Começo então a pensar que entre os loucos há os que não são loucos. É que a possibilidade, que é a verdadeiramente realizada, não é para ser entendida. E à medida que a pessoa quiser explicar, ela estará perdendo a coragem, ela já estará pedindo; Paysage aux oiseaux jaunes não pede. Pelo menos calculo o que seria a liberdade. E é isso que torna intolerável a segurança das grades; o conforto desta prisão me bate na cara. Tudo o que eu tenho agüentado – só para não ser livre...”

Texto Paul Klee de Clarice Lispector extraído do livro Para não esquecer. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1999.