04 outubro 2008

A alegoria da viagem em Virginia Woolf e Clarice Lispector


“Vejo pássaros selvagens, e instintos mais selvagens do que os mais selvagens pássaros erguem-se do meu selvagem coração. Meus olhos são selvagens; meus lábios, firmemente comprimidos” (Virginia Woolf).

“Quem viajou aprendeu muitas coisas: quem muito experimentou falará com conhecimento. Quem não passou por provações pouco sabe; aquele que viajou, porém, tem grande habilidade”
(Eclo 34, 9 - 10).

"A literatura de viagem tem uma longa história e desde seus primórdios caracteriza-se como o relato de uma vivência proporcionada por um deslocamento físico. Trata-se, portanto, da descrição/narração de uma experiência vivida por alguém que partiu de um lugar conhecido e se dirigiu para um espaço novo, estranho. Essas narrativas, contadas sob a ótica estrangeira do viajante, são uma espécie de ligação entre um mundo vivenciado e um outro desconhecido(...)"

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